Quando dá estou pegando uns filmes "mulherzinha" para assistir.
Mais uma vez com a intenção de me diverti peguei esse filme Coincidências do Amor , mas não é tão divertido. É no máximo legalzinho.
O filme tem a mesma temática do Plano B, que falei em outra postagem.
Mas o que é polêmico nos dois filmes, é a decisão de uma mulher madura e sem parceiro decidir comprar o sêmen. Decidir se dar o direito de engravidar, mesmo sem um parceiro.
Sinceramente esse assunto para mim é muito polêmico e nunca tinha parado para pensar sobre esse assunto.
Pesquisando encontrei um reportagem da revista Época que fala um pouco sobre isso:
Calcula-se que a procriação com a ajuda de esperma doado produza 200 crianças a cada ano no Brasil. O assunto ainda é tabu. Uma arquiteta paulista de 45 anos não sabe como explicar aos filhos sua origem. Ela teve um casal de gêmeos gerado com sêmen de um banco americano. Solteira e independente, ela enfrentou uma peregrinação por clínicas brasileiras até conseguir a amostra responsável pelo nascimento dos filhos, hoje com 1 ano e 9 meses.
A busca começou no Hospital Albert Einstein, de São Paulo, principal banco de sêmen do país, que abastece 80 das 117 clínicas brasileiras de fertilização. A arquiteta compareceu à consulta com o pai e o irmão, escalados para atestar sua estabilidade financeira e emocional. 'A primeira pergunta que me fizeram foi se eu era casada', lembra. 'Diante da resposta sincera, fui barrada. Isso é uma coisa anacrônica, que precisa mudar no Brasil. As solteiras também têm direito à maternidade.' Como tantos outros hospitais, o Albert Einstein só fornece esperma a casais. Mulheres sozinhas são orientadas a procurar clínicas, que muitas vezes encomendam sêmen ao próprio hospital. Com essa norma, a instituição exime-se de responsabilidade na concepção de crianças fora da família convencional.
Para ler a matéria na integra clique aqui.
Minha cabeça ainda está pensando sobre isso...
São muitas questões...
E vcs o que acham disso?